Pica

Ás vezes dava tudo para viver ai em cima. Dava tudo para que falasses. Para saber o que pensas. Gostava que tivesses a sorte de calhar num dia bom e que dissesses. De vez. O que tens a dizer. Gostava de saber se sei gostar do que dissesses.
Um dia gostava que fossemos um. Hoje prefiro que continuemos a ser milhões. Ao menos hoje, assim, não corro o risco de cair. porque na verdade ainda não vivo ai em cima.

Pico. Mas eu gosto. É só um mau jeito. Amanhã já passa.

um beijinho

Freeze

Ah... esse barulho. Já chega. Dói-me a cabeça. Pára, um segundo e cala-te. Não penses. Remete-te ao silêncio limita-te a ouvir. Fodasse esse barulho. Não há cá politicamentes. Cala-te. Acorda. Ouve. Sê lá verdadeiro, leal faz-te lá a vida. Pára com isso. Estou a tua espera. Não é que o silêncio seja a chave da clarividência. Mas ás vezes dá-me jeito um segundinho de ausência de som. É isso.

Até logo. Temos de ir tomar café.

Quinta

Com um beijinho para a minha alma.

Inês Laranjeira

Do fundo do meu coração obrigada. Tens o maior significado para mim. Assim laranjinhas como és. Sempre tiveste, desde as conversas no autocarro quando vinhamos do taborda. Não preciso cá que saibas cantar. Já gostava de ti antes disso, assim laranjinhas. Não preciso que volte a inês dos castings, nem que sejas o idolo de toda a gente, nem que sejas buéda yo, isso não me diz nada. Só preciso de ti assim laranjinhas e super-mulher como sempre me mostraste ser. Não se trata de um texto bonito para o caso de te teres esquecido, ou de um descargo de consciência. Trata-se do meu obrigada retratado em palavras. E é isso um obrigada por continuares a inspirar-me. Quando te leio dás voz a tudo aquilo que um dia sonhei escrever. Exclusivo e dedicado.

dorme bem. gosto muito de ti.

Ás vezes falta-me a voz

Por favor, cabe no meu abraço.

Beethoven - moonlight sonata

Xarope de arroz

(Crónicas do senhor ananás, II , querido 6 de janeiro de 2010)

É como se de repente deixasse de ser um elemento da humanidade. A minha presença não se compreende ao corpo. As expressões, nem que perdurem num breve sempre controladas, tornam-se vulgares e incapazes de me expor tal como sou. Não á Rita mas a mim, no meu mais profundo ser. Tudo o que conheço daqui, a única coisa mesmo que por frágeis instantes pertenceu a mim (no mais sincero e verdadeiro literal da palavra pertencer) e que se aproximou num único gesto desta parte peculiar do meu eu, do meu senhor ananás foi o teu sorriso. A ternura do teu sorriso. na verdade até hoje nada me fizera tão feliz como três segundos da franqueza da tua felicidade.
Obrigada

Sempre tua, Senhor ananás