Xarope de arroz

(Crónicas do senhor ananás, II , querido 6 de janeiro de 2010)

É como se de repente deixasse de ser um elemento da humanidade. A minha presença não se compreende ao corpo. As expressões, nem que perdurem num breve sempre controladas, tornam-se vulgares e incapazes de me expor tal como sou. Não á Rita mas a mim, no meu mais profundo ser. Tudo o que conheço daqui, a única coisa mesmo que por frágeis instantes pertenceu a mim (no mais sincero e verdadeiro literal da palavra pertencer) e que se aproximou num único gesto desta parte peculiar do meu eu, do meu senhor ananás foi o teu sorriso. A ternura do teu sorriso. na verdade até hoje nada me fizera tão feliz como três segundos da franqueza da tua felicidade.
Obrigada

Sempre tua, Senhor ananás

2 comentários:

  1. muito bonito... profundo e subtil.
    Permitam-me que faça uma correcção:
    "Às vezes fazes-me falta".... (o acento é assim e não como aparece no blog).

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  2. como já disse, simplesmente espectacular :)

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