Acto I

Que se fodam os politicamentes.
Hoje em dia já não se escreve. Hoje em dia lamenta-se ou por um amor ou uma causa perdida ou por outra merda qualquer. A escrita devia ser inspiradora e não algo previamente inspirado. Portanto estou a vestir-me de palavras para deixar as lamúrias a quem não sabe escrever.
E pronto, quatro frases e deixei de ter capital social.

É hoje que Lisboa vai abaixo.

7 meses e 25 dias, 23 horas e sete minutos.

Eu estou a morar na terra de ninguém. Não sou de lá nem daí. Queria pedir-te desculpa por ter pisado a linha tantas vezes. Por ter tentado, tantas vezes, chegar a ti.
Eu nasci com dezasseis anos e moro aqui desde essa altura. Tem-me feito bem. Tenho estado a espera que deixes de ser intocável por um momento e me venhas visitar.
Na minha terra não preciso de te dar muito de lá nem tu muito daí. Só preciso que gostes de cá estar e que te habitues que eu tento fazer o mesmo.
Eu estou a morar na terra de ninguém. Portanto está á vontade. Na minha terra não há fronteiras.

Re-definições




"Caros passageiros, lamentamos informar que a luz ao fundo do túnel considera-se temporariamente indisponivel. Obrigada."


Ter blogues é para tótós. Enchê-los de metafísica para quem não tem mais nada que fazer.
Fazê-los resultar para quem reunir as duas caracteristicas.
tá nas minhas mãos.