Jogos de encaixe
Definição: A tua interpretação pessoal.
Vou deixar-me de jogos. Ou melhor de associações pessoais ou piscares de olhos ou sorrisos cumplices. Vou deixar isso para quem não tem encaixe. Para quem goste do tetris, puro e duro com detalhes. Vou dedicar-me ao real e deixar a acção e dedicar-me á prática. Quando relacionar pickles e rãs vou saber porque o faço. Quando me deitares abaixo seja pelo teu capital social ou pelo teu outro nível vou limitar-me a disfrutar do chão. Em casa, na rua ou no palco. O chão de certeza que serve para alguma coisa para alem de apoiar os pés. Se pensares bem já quase não há chão. Quer dizer eu tenho o meu chão. O meu chão tenho um fio pregado que me prende á terra. Esse fio é lilás. Eu não gosto de lilás mas gosto do fio. No fundo, no fundo há cada vez menos chão. As pessoas tem cada vez mais de ter os pés mais assentes, para não cairem com tanta facilidade. Porque para elas tombar dói e é mau. Não é que para mim não seja. Eu não gosto, gosto mais de pickes e de donuts. E gosto da tininha que é a rã do António. Ainda não a vi mas eu sei que gosto dela e que vou gostar. Quanto ao chão, esse já quase não existe. Não porque o tenham esquecido mas porque gosto demasiado dele. Não para os apanhar quando caiem mas para os impedirem de cair. Ah tanta coisa só para te dizer que há espaço cá em cima na estratoesfera que é a minha casa, ao pé de marte que é o máximo até onde o fio lilas me deixa ir mas se quiseres eu tenho outro no bolso e posso ata-los. Assim vamos mais longe e acabas por deixar mais espaço para quem se gosta de encaixar. Do encaixe, não dos jogos como nós.
Vou deixar-me de jogos. Ou melhor de associações pessoais ou piscares de olhos ou sorrisos cumplices. Vou deixar isso para quem não tem encaixe. Para quem goste do tetris, puro e duro com detalhes. Vou dedicar-me ao real e deixar a acção e dedicar-me á prática. Quando relacionar pickles e rãs vou saber porque o faço. Quando me deitares abaixo seja pelo teu capital social ou pelo teu outro nível vou limitar-me a disfrutar do chão. Em casa, na rua ou no palco. O chão de certeza que serve para alguma coisa para alem de apoiar os pés. Se pensares bem já quase não há chão. Quer dizer eu tenho o meu chão. O meu chão tenho um fio pregado que me prende á terra. Esse fio é lilás. Eu não gosto de lilás mas gosto do fio. No fundo, no fundo há cada vez menos chão. As pessoas tem cada vez mais de ter os pés mais assentes, para não cairem com tanta facilidade. Porque para elas tombar dói e é mau. Não é que para mim não seja. Eu não gosto, gosto mais de pickes e de donuts. E gosto da tininha que é a rã do António. Ainda não a vi mas eu sei que gosto dela e que vou gostar. Quanto ao chão, esse já quase não existe. Não porque o tenham esquecido mas porque gosto demasiado dele. Não para os apanhar quando caiem mas para os impedirem de cair. Ah tanta coisa só para te dizer que há espaço cá em cima na estratoesfera que é a minha casa, ao pé de marte que é o máximo até onde o fio lilas me deixa ir mas se quiseres eu tenho outro no bolso e posso ata-los. Assim vamos mais longe e acabas por deixar mais espaço para quem se gosta de encaixar. Do encaixe, não dos jogos como nós.
GTA
Vamos lá todos ser personagens dos imaginários mais a frente. Só fingir. E vamos sonhar mas sem merdas, sem embaraços ou preparações. Vamos atirar-nos de cabeça. Sem consciência logo sem cobardia. E vamos ser felizes á tua, á minha, á seja de lá quem for maneira. E não precisas de sorrir, até podes nem sequer existir ou viver de pernas para o ar faz como queres, luta pelo que queres. O mundo é teu. Vamos só fingir que não há portas, nem janelas e que o menos bom não é mau é só menos bom. Que quando saltas chegas ao sol e quando te deitas o mundo te abraça. Que ninguém te julga e que não és de ninguém. Vamos ser personagens dos imaginários mais a frente, mais altos, perspicazes e janados e que quando sorrimos o mundo é nosso. Não meu. Não teu. Mas nosso. Eu acredito que é possivel, estás disposto a experimentar?
na palma da minha mão
Movia-se desajeitademente por entre a população local, trazia um sobretudo preto, cor de alface curto que lhe chegava aos pés e sorria estupida e irritantemente. O cabelo castanho dava-lhe um certo ar angelical, traiçoeiro... imperial, para ser certa. Deviam ser seis da manhã, de certeza que das sete não passava. Eu que não sei nada sobre nada, vinha de uma noite animada, atropelada por uma imensidão acontecimentes monotonos, desinteressantes mas surpreendentes, com muitos copos e cigarros pelo meio quando para feliz coincidencia encontrei o senhor do casaco verde alface, que era mais preto mas pronto.
-Boa noite menina - disse; o sorriso imperial e sujo não lhe saiu da cara, já velha de ideias e filosofias maradas, ou melhor indelicadas.
- Boa dia senhor do chapéu sem pala, como está? - O meu pai sempre me pediu que não falasse a estranhos mas eu conhecia-o, prometo que sim.
Ignorou a minha pergunta e sentou-se no chão, ali mesmo no meio do chão, sobre a calçada e olhou para o céu. Eu sei que ele não gostava das perguntas que lhe fazia quando sabia que eu sabia a resposta, era gastar o meu português e ele não gostava que eu falasse quando na verdade não tinha nada a dizer, o que ele gostava mesmo de fazer era olhar para o céu, só para o céu. Para o senhor do chapéu sem abas o céu não era assim tão alto, era já ali, se esticasse o braço e depois a mão e depois o dedo tocava-lhe. O senhor dos ténis rotos tocava no céu, ele tocava no céu. Nessa noite, manhã ou madrugada como lhe quiserem chamar, porque como o senhor que toca com o dedo no céu diz o tempo somos nós que o fazemos, eu resolvi deitar-me com ele, ali no meu chão da praça. Devia ser novembro, ou secalhar março, já não me lembro bem mas estava frio, o chão estava frio e estava húmido e as pessoas estavam geladas, impenatraveis, com pressa para ir sabe-se lá a onde fazer sabe-se lá o que e iam tão rápido que só se decorava a cor dos casacos ou dos cascacois, o resto era passageiro. O que estava por dentro era passageiro. Quando me deitei tudo o resto saiu dali, era só eu, o céu e o senhor do chapéu de aguardente. Não havia cores, nem cheiros, nem pessoas atarefadas, só nós os três.
Não faço ideia de quanto tempo passou, nem quanta gente passou, mas como diz o senhor que me levou ao céu o tempo, esse ,bem , somos nós que o fazemos.
Quando me levantei, o senhor das barbas pretas já não estava lá, o chão estava mole e tinha deixado de ser frio e estava escuro muito escuro. Acho que olhei para a janela e vi o nascer do sol deviam ser seis da manhã, de certeza que das sete não passava.
-Boa noite menina - disse; o sorriso imperial e sujo não lhe saiu da cara, já velha de ideias e filosofias maradas, ou melhor indelicadas.
- Boa dia senhor do chapéu sem pala, como está? - O meu pai sempre me pediu que não falasse a estranhos mas eu conhecia-o, prometo que sim.
Ignorou a minha pergunta e sentou-se no chão, ali mesmo no meio do chão, sobre a calçada e olhou para o céu. Eu sei que ele não gostava das perguntas que lhe fazia quando sabia que eu sabia a resposta, era gastar o meu português e ele não gostava que eu falasse quando na verdade não tinha nada a dizer, o que ele gostava mesmo de fazer era olhar para o céu, só para o céu. Para o senhor do chapéu sem abas o céu não era assim tão alto, era já ali, se esticasse o braço e depois a mão e depois o dedo tocava-lhe. O senhor dos ténis rotos tocava no céu, ele tocava no céu. Nessa noite, manhã ou madrugada como lhe quiserem chamar, porque como o senhor que toca com o dedo no céu diz o tempo somos nós que o fazemos, eu resolvi deitar-me com ele, ali no meu chão da praça. Devia ser novembro, ou secalhar março, já não me lembro bem mas estava frio, o chão estava frio e estava húmido e as pessoas estavam geladas, impenatraveis, com pressa para ir sabe-se lá a onde fazer sabe-se lá o que e iam tão rápido que só se decorava a cor dos casacos ou dos cascacois, o resto era passageiro. O que estava por dentro era passageiro. Quando me deitei tudo o resto saiu dali, era só eu, o céu e o senhor do chapéu de aguardente. Não havia cores, nem cheiros, nem pessoas atarefadas, só nós os três.
Não faço ideia de quanto tempo passou, nem quanta gente passou, mas como diz o senhor que me levou ao céu o tempo, esse ,bem , somos nós que o fazemos.
Quando me levantei, o senhor das barbas pretas já não estava lá, o chão estava mole e tinha deixado de ser frio e estava escuro muito escuro. Acho que olhei para a janela e vi o nascer do sol deviam ser seis da manhã, de certeza que das sete não passava.
Playboy
Tenho 26 minutos para escrever qualquer coisa porque combinei que as onze e meia estava pronta. Depois disto metido a pressão acho que tal como estás a pensar o caso é mesmo uma boa queca. Nu e cru, sem detalhes e sem stresses. Siga, então. Quarta feira estive na baixa e no meio da harmonia da baixa descobri que há merdas que não se encaixam ( e cá estamos nós outra vez) o mundo é uma delas. Não que quisesse que fosse feito á medida mas as vezes podia dar o jeito. Mas afinal não gosto de facilitismos, as cenas perdem a piada e o que começou por ser uma boa queca acaba no merda de texto que estou a escrever, graças aos facilitismos que me deixam irritada. Hoje nem estou para isso, na verdade vim aqui perguntar-te se não tens mais nada que fazer? Porque eu tenho, mas só daqui a 15 minutos antes disso apetece-me escrever e se não estás para ler então vai-te foder mas usa preservativo e escolhe uma boa gaja ou um bom gajo depende do teu gosto não uma gaja boa mas uma boa gaja, se é que me entendes. Não queria ser agressiva, ser violento ou agressivo é facilitar mas ás vezes até me ponho a jeito. Amanhã é o jantar do joão e amanhã vou escrever não de forma a que te cales de vez mas de maneira a que te cales em vez de. Faltam dois minutos, acho que já chegaram podia facilitar e descer ah mas hoje nem estu para isso, hoje não estou para facilitismos. Agradecimentos de último minuto; aos que gostam.
Agradecimentos
Laranjeira és a minha árvore das patacas.
A minha amiga Inês é como o edgar de todos nós:
o-meu-nome-nao-e-alice.blogspot.com
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O centro é caro
Senhor videojogo não carece de ser mencionado. É um mini bem-haja ao sangue do Pegui.
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