As crónicas do senhor ananás

Querido 12 de Dezembro de 2009, eu escrevo ao tempo, para dar lugar ao espaço e ao sentido.


Uma questão de alma.
Sentes? Posso acampar na tua liberdade? Por uns escassos segundinhos do teu eterno tempo? Sentes? A minha escrita, a minha voz por trás dela? O meu mais secreto titubear?
O meu olhar , a minha forma preguiçosa e palerma de caminhar? Sentes o sorriso escondido do meu rosto e toda a força que perdi no seu sentido? Sentes-me?
Sinto, eu sinto. Eu sinto toda a tua alma. Afinal tudo é uma questão de alma.

Sempre tua, senhor ananás.

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