Sexta-feira faço-me á estrada. Ou secalhar amanhã. Depende como correr porque não tenho tomates. Ao que parece o superficial anda na moda. Há demasiado tempo. Que por acaso tem passado a correr, por isso sexta vai parecer-me amanhã que é quando me vou fazer á estrada. Como hoje. O dia de hoje que me provou que o superficial anda na moda mas que me fez querer andar lá no fundo. Como a hebe diz não faço fretes e é por aí. Assim não ando na moda e para ser sincera não sentia saudades. Talvez a falta mas saudades não, talvez sentisse a falta de voltar mas das pessoas não. Para mim é pouco tempo para sentir saudades. Ou secalhar o tempo tem passado a correr. Convivo com o superficial com relativa frequência por vezes até acompanha as minhas conversas ou forma de estar mas há momentos honestos em que volto as minhas origens originais e deixo o superficial de parte. Como hoje, no dia que se fez valer por pormenores e não pela volta. E é estranho como posso sentir assim. Mas o estranho é fixe. As minhas origens originais foram então, hoje, trazidas pelo abraço da magie - "Pronto já te sentes em casa"- disse. E como teve razão, em quase doze horas de volta, de regresso, aqueles doze segundos valeram mais que tudo o resto. Isso e o Tiago que se tem habituado a esses papeis de me afogar ou pelo menos afastar da superficie.
Agora menos a sério este é de coração feito para o João, não para ele que não há confiança para isso mas pela música dele, que hoje quando achei que ia voltar atrás ou parar para descansar me fez continuar a andar, a fazer esta estrada que começei ontem, ou na sexta que é amanhã. Aqui fica o meu mais sincero obrigado por não me ter deixado desistir.
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