casa

Brasileira, largo do camões, baixa de lisboa, seis da tarde. Tenho passado muito tempo por aqui, acho que estes metros da cidade me dizem mais que o meu proprio quarto, neles sinto-me em casa e o melhor é que sei que não sou a única. Acho que te conheces melhor e ao que te rodeia numa hora de conversa numa esplanada por esta zona do que em tres anos de vida erodita, eu que fale por mim. Gostava de um dia poder partilhar tudo isto contigo, não sei se seria possivel se estamos os dois dispostos a abrir mão e a deixar-nos levar eu espero que sim. Ao longo deste tempo depois de todos os atribulados ensaios, cafésinhos e conversas de nico de obra não tem faltado e eu gostava mesmo de um dia partilhar tudo isto contigo. Desde que és uma parte de mim a ti associo quase todos os mundos e peripécias em que me envolvo ou porque tem história ou porque os assemelho a nós mas agora que finalmente me sinto em casa, que já não tenho de te roubar a almofada, não estás aqui e isso custa, se custa. Gosto de recordar a última vez que te vi e de como me olhaste nos olhos e do quanto eu cresci depois disso e eu sei que te deixo orgulhoso mas fodasse eu quero-te aqui a olhar por mim como dantes. Quando é que voltamos? Depois? Amanhã? Logo se vê. Agora o que conta é hoje, é como eu hoje olho para nós e é o que eu tenho a dizer e por muito depois que te pareça g eu só quero partilhar tudo isto contigo e voltar de uma vez para ao pé de ti. De facto quero que a minha casa seja a tua casa.

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